Toda transformação incomoda, pois ela nos tira da zona de conforto, fazendo cócegas nas solas dos nossos pés e nos chama para dançar! Uns dançam em relacionamentos que terminam, outros em empregos que se vão, alguns dançam meio sem rumo, perdidos temporariamente dentro de si mesmos. Às vezes, a sinfonia da dança não é bem compreendida no momento, mas, lá um dia fará todo sentido.
Esse é o intrigante balé do caos, essa ventania do destino que sempre nos abraça nas esquinas da vida. Muitas vezes, a bagunça toda é só dentro da gente, ninguém percebe que um turbilhão de coisas está mudando. Porém, como é gratificante olhar para trás e saber que as transformações nos tornaram mais experientes e confiantes.
Um bom exemplo do caos transformador é a própria natureza, a qual vive em constante renovação. Lembra-se da clássica e inspiradora cena da lagarta que se torna uma linda borboleta?! Pois então, para ser uma borboleta livre e colorida, houve um período bem caótico, mas, valeu muito a pena!
Também é importante notar que os tempos já são outros e muitos paradigmas do passado foram quebrados, sendo que, no momento em que muitas certezas foram colocadas em questão, algumas pessoas acharam um ‘caos’! Porém, aos poucos, um novo mundo vai surgindo: desde os nossos lares até o mundo como um todo, as coisas estão se transformando e quem resiste a mudança, sofre.
A flexibilidade, a capacidade de adaptação e resiliência, serão qualidades fundamentais para as pessoas que desejam novas realidades. As mudanças dão trabalho sim, causam preocupações e incertezas. Mas, elas são fundamentais para que possamos permanecer em constante movimento, aprendizagem e crescimento interior.
