Você dança se for original
“A vida é realmente uma dança se você for original – e você existe para ser original. E como não há duas pessoas iguais, meu estilo de vida nunca poderá se tornar o seu estilo de vida. Escute os sussurros do seu próprio coração – e eles são sussurros. O coração fala com uma voz muito tranquila, muito baixinha; ele não grita.” (Osho)
Tantos assuntos para escrever, tantos insights, mas desta vez escolho abordar sobre a originalidade, sobre ser o que se é inspirada nas sábias palavras de Osho, presentes na obra Destino, Liberdade e Alma: qual é o sentido da vida? (Ed. Academia, 2011).
Num mundo de cópias, de padrões estabelecidos pela mídia e por uma sociedade que mais aprisiona do que liberta, ser original é um feito, um passo na cegueira coletiva. Ser o que se é requer coragem, rupturas com paradigmas antigos, ultrapassados, novas percepções em relação a si mesmo e aos outros. Exige, acima de tudo, muita responsabilidade com os próprios atos e respeito com as escolhas das demais pessoas, principalmente aquelas que estão ao nosso redor.
Um dos grandes problemas dos relacionamentos familiares e de amizade é, sem dúvidas, a vontade de impor ao outro o próprio estilo de vida ou opiniões diversas, sem considerar a subjetividade de cada indivíduo. Ninguém é igual a ninguém, por isso, ser autêntico é primordial para uma vida com o mínimo de qualidade.
Muitas pessoas se deixam moldar parcialmente ou até completamente pelos outros, perdendo-se dentro de si num labirinto difícil de trilhar. Circunstâncias assim geram uma angústia interior sufocante que as impedem de ouvirem os ‘sussurros do coração’, como bem menciona Osho.
Ser original, assumir seus próprios atos e escolhas, evitando julgamentos aos demais, é de um ato nobre, revela personalidade e postura diante da vida. Coisas assim estão tão raras, que me alegro ao encontrar pessoas autênticas em meu caminho e tenho a sorte de tê-las encontrado em alguns amigos e amigas especiais, de longe e de perto, pessoas que assumiram quem são e tiveram capacidade para quebrar as correntes invisíveis das prisões aparentemente seguras que as impediam de ser ORIGINAIS.
É doído, é difícil, você vai ver muita gente te olhando estranho quando decidir ser e viver exatamente como você é…mas, não tem problema! Como se diz por aí, ‘de perto, ninguém é normal!’. Então, joga fora a ‘normose’ e vai ser feliz agora!