“Quando você tiver alguma dúvida, não pense em consultar um manual de procedimentos, e sim em consultar seu coração, sua consciência, e saberá como agir pautado em suas crenças, em seus valores.” (Louis Gerstner). A citação de Gerstner iluminou a minha semana, me fez pensar na força do meu coração e de sua sabedoria, me trouxe intuições muito significativas para solucionar dúvidas pertinentes. Esses tempos pós-modernos trazem mais inseguranças e incertezas do que em qualquer outra época já vivenciada nos últimos séculos.
Muitas vezes, tenho a nítida impressão de que caminhamos na corda bamba o tempo todo. Faltam referências, há muito espaço em branco esperando perguntas e possíveis respostas. Assim como em tudo na vida, esses momentos incertos nos trazem pontos positivos e negativos. Cabe-nos aprender com todos eles, mas, convenhamos, não é fácil.
O melhor conselheiro continua sendo o nosso coração, concordo com Gerstner -, pois há sempre aquela voz, aquele sentimento quase primitivo, apontando para a escolha ideal a ser seguida. Geralmente, quando não a ouvimos, algo dá errado. Uns chamam essa ‘voz’ de intuição, outros de ‘acaso’, eu prefiro chamar de orientação interior.
Na minha rotina diária, mesmo nos instantes de caos e correrias, tenho tentado ‘ouvir’ o que ela me diz. A meditação traz muitos benefícios nesse sentido, sentar junto à natureza, silenciar a mente por alguns minutos, sentir a si mesmo, faz um bem enorme para a alma e o coração.
Com tanta tecnologia, tanta informação em tempo real, redes sociais e tudo mais, fomos nos distanciando dessas vozes internas. Acredito que esse seja o momento propício para retomar esse vínculo com aquilo que somos internamente. Vale a pena, ao menos, tentar e os resultados dessa mudança de atitude certamente refletirão em todas as demais áreas de nossas vidas. Costumo dizer que, se conseguirmos aquietar a nossa mente tagarela pelo menos uma vez no dia, será possível escutar o pulsar do nosso coração, bem como, tudo que ele quer nos contar!
