Algazarra na Praça: 12 adolescentes e 6 indivíduos, incluindo 2 militares, conduzidos à Delegacia
Algazarra na Praça Moisés Viana
Ao contrário do que algumas pessoas possam vir a pensar após ler o título, essa é uma situação mais corriqueira do que se imagina.
É comum encontrar grupos de adolescentes e/ou jovens nas ruas do centro promovendo algazarra, chutando e socando placas e monumentos, numa gritaria bisonha, aparentemente sem nenhuma lógica, madrugada adentro.
A impressão que se tem, é a de que são tomados por algum tipo de patologia mental, quando estão em grupos. Gritam coisas desconexas, uivam como cães largados, e não estão nem aí se vão perturbar ou invadir o sossego e espaço alheio.
A mim, uma das questões que mais incomoda, é o número de “meninas” APARENTANDO entre 12 (pasmem) e 16 anos, inseridas nesses grupos.
Veja bem! Não estou afirmando que todos os adolescentes são ou agem assim, estou AFIRMANDO que impressiona o número de vezes que já presenciei esses grupos em qualquer dia da semana, aos berros pelas ruas centrais da cidade. Que fique claro.
Invariavelmente, levam em sacolas um estoque considerável de bebida alcoólica, fato que já registrei diversas vezes, sem medo de exagerar, deixando as garrafas e lixo jogados, como já foi registrado em outras ocasiões.
Não se trata de tolir, mesmo que manifestando opinião, o direito de ir e vir de quem quer que seja, entretanto, fico a questionar: onde estão e quem são os pais desse pessoal? Esses adolescentes, de onde vem os referenciais que lhes servem de plataforma para andarem pela madrugada ingerindo bebida alcoólica e gritando como retardados?
Na madrugada de sábado (2), a Brigada Militar foi acionada após denúncia, e compareceu na Praça Moisés Viana, no centro da cidade, onde constatou um grupo de indivíduos provocando algazarras e utilizando uma luz de laser para atingir as pessoas que passavam pelo local.
Durante a abordagem foi constada a presença de DOZE ADOLESCENTES e seis indivíduos maiores de idade, dos quais dois eram militares do exército.
Foram apreendidas no local duas garrafas de vodca contendo certa quantidade da bebida. Os doze adolescentes confirmaram ter ingerido bebida alcoólica na companhia dos demais indivíduos maiores de idade.
Os militares se negaram a dar revista alegando serem do exército brasileiro. A Polícia do Exército e o Conselho Tutelar compareceram ao local para a tomada de providencias com relação ao caso.
Todos os envolvidos foram apresentados no plantão da DPPA para o registro policial dos fatos e demais providências.
Quanto aos militares, tenho certeza que após “piruarem errado” dessa forma, fatalmente terão um tempo a mais pra pensar, dentro dos portões da unidade.
(Opinião pessoal de caráter irrevogável e intransferível)
Fonte: Serviço de Comunicação Social da Polícia Civil
(David da Silveira Nunes)