Ritual satânico envolvendo crianças deixa polícia estarrecida em NH
Ritual Satânico deixa policiais experientes estarrecidos
Crianças teriam sido alcoolizadas e decapitadas vivas. Partes dos corpos foram canibalizados.
Até mesmo os policiais mais experientes sentiram-se impactados com o nível de crueldade usado no suposto ritual satânico envolvendo duas crianças em Novo Hamburgo.
As crianças esquartejadas eram irmãs, revelou um exame de DNA. Um menino e uma menina. Ambos foram esquartejados, evidenciando um grau de maldade e barbárie incompreensíveis.
De acordo com o andamento das investigações, novos detalhes macabros vão surgindo. Os suspeitos deverão ser indiciados por homicídio e tortura. A polícia suspeita que os pais estejam envolvidos.
O Ritual Satânico teria sido encomendado por um empresário residente em novo Hamburgo, e o objetivo seria atrair prosperidade.
Dados da polícia técnica, dão conta de que eles teriam sido alcoolizados com cachaça e decapitados ainda vivos. Como se não bastasse essa barbárie indizível, eles teriam sido também, canibalizados no ritual.
Os envolvidos teriam comido parte das coxas e bebido sangue das crianças após sua decapitação e esquartejamento.
Um dos investigadores do caso, delegado Moacir Bernardo, declarou o seguinte:
” O que fizeram com essas crianças inocentes é abominável”.
Para matar os irmãos, teria sido usada uma espécie de foice bem afiada.
Segundo ele, ingerir carne e sangue de mortos faz parte de sessões satânicas.
O delegado responsável pela investigação conta que o esquartejamento também está no roteiro do ritual. O propósito é enterrar as cabeças e posicionar as outras partes para formar um quadrado ou um losango – o tronco e membros foram encontrados no dia 4 de setembro, na beira da Estrada Porto das Tranqueiras, em Lomba Grande, e os pés e mãos apareceram duas semanas depois, do outro lado da via, a 400 metros de distância.
“Esse tipo de ritual é muito difundido nos Estados Unidos e Uganda. Vamos continuar procurando as cabeças.”
De acordo com o delegado, o homem que se apresenta como “mestre e bruxo” seria uma referência no país e na América Latina em termos de magia negra. Ele se diz adorador do deus Moloque, nome de uma divindade pagã citada na Bíblia. Desde a antiguidade, a figura é associada a sacrifícios de crianças.
O templo tem ainda um grande pentagrama, estrela de cinco pontas identificada com o satanismo, pintado no chão. Além da estátua grande e outras menores, de concreto, representando demônios, a polícia achou no local uma bacia com um crânio e sangue dentro, próximas a um altar em tons de vermelho.
O Ritual Satânico teria iniciado em uma igreja católica
Um jornal local, (Jornal NH) apurou que após pagar R$ 25 mil ao bruxo, o empresário hamburguense teria dado início ao ritual.
“Na frente do altar, ele teve que pingar uma gota de sangue do dedo em uma Bíblia aberta e renunciar a Jesus Cristo”, conta o delegado Fermino.
A Bíblia teria sido levada ao tempo satânico, onde a ordem era não ser fechada por sete dias. Uma semana depois, conforme Fermino, Moloch, o demônio invocado em sacrifício de crianças, teria se manifestado.
Depois de outras etapas do Ritual Satânico, chegou o momento crucial diante do altar de Lúcifer: o sacrifício do menino de 8 a 10 anos e da garota entre 10 e 12 anos.
O hamburguense que encomendou, parentes, o bruxo e discípulos teriam participado da alcoolização, decapitação, canibalismo e esquartejamento.
As cabeças e outras partes dos corpos foram colocadas em losango ou quadrado nas imediações das terras que o interessado no ritual pretende vender.
A Polícia mantém a caçada ao argentino que teria buscado as crianças no país natal para o ritual e mais dois supostos comparsas.
Equipes já foram ao litoral e outras regiões do Estado atrás dos indiciados. Os três estão com prisão temporária de 30 dias decretada pelo Judiciário, assim como o líder do templo, o hamburguense que encomendou o ritual e um parente, capturados no último dia 27.
Os nomes não estão sendo divulgados porque os mandados são relativos ao período de investigação.
Fonte: jornal NH
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