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Lígia Rosso

Pode abrir a porta… Sinta-se em casa!

Estou lendo a obra ‘Onde eu me sinto em casa’, do monge beneditino Anselm Grun, a qual aborda sobre o encontro do equilíbrio e bem-estar espiritual neste mundo bastante conturbado no qual  estamos vivemos. Grun nos chama para a reflexão quando questiona: “Mas o que significa “casa” para nós atualmente? Que tipo de sentimento está conectado a ela? Onde nos sentimos em casa? São lugares, pessoas? É a fé? É o círculo de amigos e amigas? Ou seria a língua, a música ou um livro que lemos?” (p. 8 e 9).

Pode abrir a porta... Sinta-se em casa!
Me sinto em casa quando estou rodeada de girassóis!

Estas perguntas são pertinentes, pois até pouco tempo a ideia de casa estava ligada a um relacionamento estável, filhos e carro na garagem. Já não é mais assim, mesmo que esse conceito de lar seja válido, desde que faça as pessoas relativamente felizes de verdade. O fato é que foram quebrados os paradigmas, hoje podemos nos sentir em casa em diversos lugares e momentos, sozinhos ou acompanhados.

A geração de 2000 pra cá tem provado esta nova tendência: ganharam o mundo! Talvez, comparando com a minha geração, nunca tenhamos visto tantas pessoas nômades, os famosos ‘nômades digitais’ que inspiram milhares de seguidores nas redes sociais.

Vivendo em seus carros por conta própria ou patrocinados em seus ‘motorhomes’ mais requintados, essas pessoas colecionam histórias, experiências e sonhos. Algumas pessoas julgam dizendo que é uma fuga da vida que não deu certo. Outros admiram a tamanha coragem de viver abraçado nas incertezas que a próxima curva do caminho pode trazer.

Particularmente, eu me inspiro e viajo junto, nem que seja na imaginação! Lendo Grun, cada vez mais concluo que posso me sentir em casa em diversos lugares: tomando um bom café sozinha ou acompanhada (amo cafés!!), vendo o sol se pôr no horizonte (o crepúsculo me faz tão bem…), lendo livros que abrem as minhas percepções, escrevendo esta coluna e outras histórias, viajando ou estando silenciosa assim…dentro de mim.

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